sábado, 15 de maio de 2010

A luta de classes por meio do Kichute


AHHHHHHHHHHHHHHH, FINALMENTE ME LEMBREI DE PROCURAR A IMAGEM DO MARAVILHOSO KICHUTE.
E achei muita coisa sobre o valoroso kichutão. tem até filme novo com esta temática. Veja só, a luta de classes por meio do Kichute, quem diria eim... E o Zico fazendo propaganda? Bahhhh... Com essa moda toda de coisas "retrô" o kichutão poderia voltar... Imagina só: o Kaká vestindo um Kichute na final da Copa do Mundo... Que maravilha....


Mas que tal o Bonde do Kichute? isso existe... isso existe.... saca só a poesia dos mano: Imagina você/ aquele mina sensual/ vendo você de Kichute/ela vai é passar mal/(...) com Kichute doze travas/ amarrado na canelinha.... hahahaha pérola

Joana D'arc

Deste filme já falei em aula né.
Aqui aparece o sentimento chamado nacionalismo, ou seja, a imaginação e o sentimento de pertencimento à uma determinada comunidade que tem muitas pessoas com coisas em comum, como a língua, as leis, o território, os heróis e os símbolos. Lembramos facilmete disso quando pensamos nos times de futebol e suas fanáticas torcidas. Assim podemos chegar à conclusão de que as Nações são comunidades imaginas. (ANDERSON, Benedict. Comunidades Imaginadas)


Posto também o filme que comentei em aula, chamdo O Martírio de Joana D'arc, de 1928.
Olhem a data que este filme foi produzido, para depois ficar canhotiando. Isso aqui é obra prima para os entedidos de cinema. E não me venham com "Réri Póter e a criptonita malvada".

Ridicule - Caindo no Ridículo


Sinopse: Comédia sobre um jovem engenheiro que busca uma audiência com o Rei Luis XVI a fim de reivindicar a drenagem de um pântano local, responsável pela morte de camponeses. Sua trajetória é penosa, mas, usando seu poder de sedução, ele conquista uma protegida da realeza. Com suntuosa reconstituição de época, o filme foi indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro.

Neste filme não só as intrigas palacianas, mas especialmente a vida na Corte e fundamentalmente o jogo político e de interesses da elite francesa do final do século VIII estão retratados. Temas muito ricos para trabalharmos não só nas salas de aula mas nos botecos que frequentamos, poisnão podemos esquecer que este ano é um ano eleitoral e devemos estar atentos para o histórico de nossos políticos.

Maria Antonieta



Na caótica França pré-revolcionária a exuberante Rainha Margot vive a margem da realidade de seus país. Neste filme, a luxuosa vida na corte, o contraste com a situação da população francesa, as intrigas palacianas e o cotidiano da Corte são retratados de forma bem humurada e com elementos de muito familiares para nossos dias, como o fútil consumismo da bela Rainha. Nas mãos geniais de Sofia Coppola eis aqui uma película para estudar a Europa dos grandes reis e camponeses famigerados.

Rainha Margot



Sinopse: No século XVI um casamento de conveniência é celebrado com o intuito de manter a paz. A união entre a católica Marguerite de Valois, a rainha Margot (Isabelle Adjani), e o nobre protestante Henri de Navarre (Daniel Auteuil) tinha como meta unir duas tendências religiosas. O objetivo do casamento foi tão político que os noivos não são obrigados a dormirem juntos. As intrigas palacianas vão culminar com a Noite de São Bartolomeu, na qual milhares de protestantes foram mortos. Após isto Margot acaba se envolvendo com um protestante que está sendo perseguido.

Eis aqui um belo filme sobre o conflito entre protestantes e católicos na Europa além das intrigas palacianas

domingo, 9 de maio de 2010

O futebol não mais vira notícia

O futebol vira notícia: um lance da modernidade – Uma análise dos Campeonatos Brasileiros de Seleções por meio do jornal Correio do Povo na década de 1920
A idéia deste artigo é fazer uma breve análise da relação entre o futebol e modernidade na década de 1920 em Porto Alegre. Por considerar a imprensa como lócus privilegiado de manifestações da elite, servirá como fonte deste trabalho o jornal Correio do Povo. Para isso a atenção se volta, em especial, para os eventos futebolísticos de caráter nacional que o Rio Grande do Sul participa com seu selecionado, ou seja, o Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais. Em 1922, fazendo parte dos festejos em comemorações ao centenário da Independência do Brasil, esses campeonatos tiveram início. Organizado pela Confederação Brasileira de Desportes, este foi a primeira competição de futebol em nível nacional a reunir representantes de quase todas as regiões do Brasil. O futebol pode ser um poderoso instrumento de leitura da história, sendo possível ver nele elementos não só referentes à prática esportiva, mas também traços da sociedade, da política ou da economia de um determinado espaço. Os artigos e reportagens do período analisado indicam a existência de um público bastante fiel ao esporte, o que gerou uma série de discussões em relação à forma adequada de se portar durante um jogo de futebol. Assim, é possível identificar, através dos textos dos jornais, o jogo de interesses e conflitos que o futebol gera na sociedade bem como a tentativa de imposição de um determinado comportamento não só durante as partidas como também na vida cotidiana.

Este seria o trabalho que eu apresentaria no I Simpósio de Estudos do Futebol, que será realizado na USP e no Museu do Futebol na próxima semana em São Paulo. Mas infelizmente, devido às atuais condições profissionais não poderei marcar presença. E é com os olhos rasos d'água e o coração ferido que tenho a sensação de que vejo o cavalo passar encilhado, novamente. Momento então de repensar enquanto há tempo, pensar na máxima de Lenin "um passo atrás para dar dois para frente", enfim dar um passo para trás pra tomar impulso.
Mas amanhã é segunda e tudo recomeça do mesmo jeito.