segunda-feira, 26 de abril de 2010

O Grêmio entende

Sim, eu me distanciei do Grêmio, mas o Grêmio entende, ora. Só ele entende.
Eu estou distante em relação ao clube que elentei fielmente durante os últimos cinco anos, mas fazer o que? a vida mudou e eu tenho outras necessidades. Este abandono é temporário, mas é necessário.
Só no futebol é possível esta relação de abandono e amor, na vida real isto é impossível. Mas que bom seria se a vida fosse como o futebol e o amor ao clube do coração: Renovado a cada início de campeonato, a cada nova contratação, a cada desfalque por lesão e fortalecido nas maiores derrotas e desastres.
Aí o futebol encontra seu limite enquanto metáfora da vida social.
Mas o Grêmio me compreende e um dia eu volto.

domingo, 18 de abril de 2010

Por um futebol de memorias significativas

Todo mundo lembra dos grandes eventos futebolísticos, da Copa de 70, da de 94 da 2002. Enfim, lembrnaças que são significativa para cada um de nós.
Contudo o mais importante, quando pensamos na relação entre futebol e História, é conseguir fazer a relação entre estes acontecimentos e a realidade em que vivemos, ou seja, o que o futebol pode nos mostrar do contexto historico em que se situa como no caso de manifestações racistas dentro dos campos de futebol, fato revivio da última semana no jogo entre Palmeiras e Atlético Paranense.
Isto é penas uma manifestação de algo que está enraizado na sociedade brasileira, não é o surgimento de algo novo. Portando isto tem uma raiz histórica e pode e deve ser trabalhado em sala de aula.
Farei isto na valorosa Campo Bom nesta semana.

domingo, 11 de abril de 2010

Como um goleiro na hora do gol



A cada dia uma nova emoção, um novo reforço na existência e na consistência da alma.
A cada semana que passa o mar do trabalho parece cada vez mais calmo e eu me adaptando à sua dinâmica, aproveitando o balanço e suas correntes. O retorno à academia é das tarefas da a semana, bem como atualizar e adiantar as planejamentos de aulas (eterna promessa) e os demais planejamentos da vida. Ficar tranquilo, sem angústia pelos cabides que deixam coisas penduradas em nossas vidas é um desejo apreciável. Entrar na aula sem ficar "mais angustiado que goleiro na hora do gol" não é mais um temor, pois as estreias ja aconteceram. Contudo, a espera e a incerteza trazem angústia, medo e um tanto de insegurança. Mas nada melhor pro Homem  do que o tempo e o espaço, embora geradores de sentimentos diversos.
Colocar um sapato novo, sentar para dar aula e querer estar mais perto são desejos.

sábado, 10 de abril de 2010

Nem parece aquela.... "mas todo cambia, pero no cambia..."

Por que as águas de março trazem a realidade. O mundo da fantasia fica de lado, fica obsoleto, não tem mais o poder que tinha nos ares de verão e assim a grande mestra de alguns destinos retorna em suas atividades cotidianas.
Como nenhum ser humano tem o poder de um polvo para ter varios braços capazes de abraçar em inumeras pontas, algumas destas pontas acabam escapando e assim se expondo, tendo que ficar de frente com a realidade...
As vezes, sem a gente sentir, as pontas se vão ou a gente acaba se afastando delas... As promeças ficam no tempo, mas não desaparecem, pois dizem que não esquecemos um grande amor, apenas aprendemos a amar de outras formas... e assim "todo cambia"... pero muchas cosas no cambian